Manifestamos a nossa existência por meio de pensamentos, emoções, sentimentos, valores, crenças, motivações e comportamentos, elementos que compõem a nossa própria identidade.
Você já refletiu sobre a qualidade desses elementos que manifesta constantemente? Internamente, na interação com outros, nos ambientes, em tudo? Se estão dentro dos seus padrões de qualidade, são inferiores ou superiores a eles?
Se não estivermos entre os 2% de pessoinhas espírito de porco da teoria que apresentei no artigo “Somos mais parecidos do que pensamos…Será?”, provavelmente desejamos ter oferecido o nosso melhor ao mundo, por entendermos, intuitivamente, que isso nos confirma como pessoas boas e nos faz avançar em direção à autorrealização. Escolher essa opção, que defino como Viver em modo Best Self, significa assumir o compromisso consigo de buscar manifestar o melhor de si em qualquer expressão da sua existência trazendo consciência sobre a qualidade daquilo que está emanando.
A consciência do que estamos oferecendo para o mundo pode vir antes de nos expressarmos, como é o caso das ações e comportamentos, possibilitando exercer o nosso superpoder de focar naquilo que é da nossa exclusiva responsabilidade e escolher de forma consciente, consistente e inteligente o caminho que se quer tomar. Por outro lado, também pode ocorrer após a manifestação acontecer, como no caso de pensamentos e sentimentos, os quais não controlamos, mas podemos reconhecer suas qualidades posteriormente e iniciar os trabalhos para revertermos aquilo julgamos inadequado, colocando nosso superpoder para jogo (sempre!)
É importante destacar que “o melhor de si” em qualquer expressão, é o melhor que você pode manifestar naquela situação, instante, contexto. Não há certo ou errado; simplesmente expressou aquilo que conseguiu com a consciência que possuía. “O melhor de si” é uma régua interna que deve ser definida e calibrada por você, conforme intensifica a reflexão sobre a qualidade do que está espalhando para o todo, sendo essa qualidade guiada pelas suas referências norteadoras de vida, apresentadas no artigo “Referências Norteadores para a jornada de Autodescobrimento – (Parte 1 de 2) e (Parte 2 de 2)”.
À medida que incorporamos o “viver em modo best self”, fortalecemos nossa autenticidade – ser a gente mesmo, ser quem eu sou e não o que os outros querem que a gente seja, ser verdadeiro em relação a si mesmo, estar confortável na própria pele… – em seu aspecto mais positivo e agregador.
Na atualidade, a grande pressão para nos encaixarmos seguindo um padrão para todo mundo do que se deve gostar, fazer, vestir, pensar, sob o risco de represálias como bullying, humilhação, perseguição e cancelamentos, representa uma poderosa força social contra manifestarmos a melhor face da nossa autenticidade. E, como já dizia a sua mãe “você não é todo mundo”, uma maneira instintivamente sábia de estimular a sua autenticidade, buscar ser verdadeiro em relação a si e agregador para um mundo, que frequentemente vem exigindo conformidade, é defender com firmeza essa necessidade essencial do ser humano para alcançar sua plena capacidade e bem-estar.
Considerando que aquilo que nos preenche naquele instante é o que transbordaremos para o mundo, e que cada um de nós, como tudo na vida, tem aspectos positivos e negativos, será (novamente) uma escolha individual decidir o que fazer com o que nos preenche e suas consequências: conter ou transbordar. Tendo a consciência que não estou na minha melhor versão – estou irritada, magoada, mal-humorada, conflitada, frustrada…– caberá a mim agir para transformar isso que está me preenchendo ou não agir (porque simplesmente não estou com vontade) e, principalmente, assumir a responsabilidade pelo que presentearei ao mundo por permitir a manifestação dessa versão (des)estimulante em que me encontro. Com o “viver em modo best self” ativado, passamos a ter mais de atenção sobre como influenciamos a nossa volta e vários probleminhas que muitas vezes são causados por nós mesmos, quando não nos percebermos, começam a ser evitados.
Imagine como seria o mundo se todos assumissem o compromisso de buscar manifestar o melhor de si em qualquer expressão da sua existência, trazendo consciência sobre a qualidade daquilo que está espalhando: seria a máxima expressão de cuidado genuíno com o outro ao entregar o melhor que podemos e um avanço importante na busca pela autorrealização ao gerar a agradável sensação de ser útil, contribuir para quem recebe e ter feito algo bom.
Que tal ativar “Viver em modo best self “e permitir que o mundo receba o transbordamento da melhor manifestação de você em qualquer expressão da sua existência? Você, eu e o todo merecemos o que há de melhor vindo desse corpinho! Concorda?